FIERGS deseja que ciclo de redução da Selic seja “longo e consistente”

A desaceleração da inflação, a queda no nível de atividade e a alta ociosidade do parque industrial são alguns dos fatores que ajudam a explicar a redução em 0,75 p.p da taxa Selic, de 13% para 12,25% ao ano. "Entendemos que a decisão do Copom foi acertada, mas nosso desejo é de que o ciclo de redução da taxa Selic seja longo e consistente com o equilíbrio inflacionário, para terminar com uma das maiores aberrações de nossa economia: primeira colocada no ranking mundial dos juros reais", alerta o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, ao avaliar a decisão do Banco Central, anunciada nesta quarta-feira (22).

Segundo o presidente da FIERGS, para que a convergência rumo ao nível verificado em outros países seja viável, o governo federal precisa dar andamento ao conjunto de reformas necessárias para reduzir as pressões das finanças públicas sobre a inflação. Mas não apenas isso. "Há a necessidade de aumentar a competitividade do setor produtivo via modernização das leis trabalhistas, da legislação tributária e de um programa abrangente de concessões e privatizações", diz.

Fonte: FIERGS

Sinduscom negocia reajuste salarial da categoria

Sinduscom negocia reajuste salarial da categoria

O Sindicato das Indústrias de Construção e do Mobiliário (Sinduscom) Noroeste, definiu na última sexta-feira (03), em reunião com o sindicato dos trabalhadores, que que neste início de ano não haverá antecipação salarial, como havia ocorrido em anos anteriores. As negociações salarias ficaram para o mês de maio, na data base desta categoria de trabalhadores.

Porém, no encontro com o sindicato dos trabalhadores, na sede do Sinduscom, a classe patronal atendeu, em parte, a uma solicitação dos trabalhadores, que foi relativo ao piso mínimo da categoria, que passa dos R$ 893,00 para R$ 937,00. Ou seja, trabalhadores que recebiam menos de R$ 937, tiveram seus salários equiparados ao mínimo nacional, até maio.

Aléssio Volkweis, presidente do Sinduscom, explica que o Sindicato vinha fazendo nos últimos anos a antecipação do aumento salarial aos trabalhadores nos meses de janeiro ou fevereiro, devido ao reajuste do salário mínimo. Porém, o atual cenário econômico, não permitiu a antecipação do aumento neste ano. O presidente do sindicato laboral, Sr. Geraldo Schwarz compreendeu a situação das empresas, mas solicitou para que evitem as demissões, pois acredita que o setor vai reagir logo. Geraldo também solicitou que as empresas em melhores condições financeiras, que façam alguma antecipação e depois, quando ocorrer a negociação da Convenção Coletiva, possam descontar.

O presidente do SINDUSCOM destaca que o cenário não apresenta expectativa de retomada da economia, por isso neste ano a antecipação não foi possível. "Porém, chegamos a um acordo de que nenhum trabalhador receberá menos que o mínimo nacional", destaca o Presidente. Ainda, receberão mais R$ 187,40 referente a insalubridade. Para a classe patronal, no momento, o mais importante é manter os empregos. Porém, no mês de maio, período da data base, as negociações salariais serão retomadas.

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